As organizações modernas vivem em um ambiente empresarial volátil, incerto, complexo e ambíguo (VUCA – sigla em inglês). Nesse cenário, é grande a necessidade de bons profissionais que ajudem os negócios a prosperarem e manterem a estabilidade. Para não correr o risco de ter um “apagão” de capital humano, muitas empresas implantam o banco de talentos.
Neste artigo, explicaremos com mais detalhes o significado desse recurso. Falaremos também sobre os benefícios e as melhores práticas de um eficiente banco de talentos. Acompanhe os próximos tópicos!
Conheça estratégias para criar um banco de talentos na sua organização
Em termos simples, o banco de talentos é uma ferramenta que armazena informações sobre os candidatos que se inscreveram e participaram de um processo seletivo da empresa. A principal finalidade é obter um acervo valioso de dados profissionais para ser consultado em caso de necessidade.
Por exemplo, digamos que a organização precise preencher uma vaga interna. Por meio do banco de talentos é possível buscar, identificar e convidar profissionais – que tenham o perfil desejado – para o processo seletivo. Dessa forma, a empresa reduz tempo e custos financeiros.
Para criar um banco de talentos eficiente, é necessário:
- A implantação de um software que armazena, organiza e tenha funcionalidades que facilitem a busca dos cadastrados;
- Manter o sistema atualizado com as informações mais recentes dos profissionais;
- Realizar backups de segurança para não perder dados em caso de problemas com o software;
- Respeitar as regras sobre armazenamento de informações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Vale ressaltar que o banco de talentos pode incluir dados tanto de profissionais externos quanto de internos. Dessa forma, a empresa enriquece ainda mais os seus processos seletivos e tem a possibilidade de alocar pessoas em cargos compatíveis com as suas hard e soft skills.
O que um bom banco de talentos precisa ter de informações?
Para que seja uma ferramenta que direciona a escolha de candidatos no processo seletivo, o banco de talentos precisa reunir as seguintes informações:
- Identificação – nome completo, idade e gênero;
- Contato – endereço, telefone, celular e e-mail;
- Competências e habilidades – soft skills mais evidentes;
- Formação acadêmica – graduações, mestrados e cursos de qualificação ou especialização profissional;
- Experiências profissionais – cargos e funções exercidas durante a carreira.
Dependendo das necessidades e estratégias da empresa, outros dados podem ser inseridos. Para não ter problemas com a LGPD, é preciso que a organização peça o consentimento do titular para que os seus dados sejam armazenados.
A importância de ter um processo de fit cultural Segundo o artigo “Recruiting of Cultural Fit”, publicado pela Harvard Business Review (HBR), o fit cultural é um processo que aponta a probabilidade que um profissional refletir ou se adaptar às crenças, comportamentos e atitudes da empresa.
Mas por que isso é importante? Quando existe o alinhamento entre os colaboradores e a cultura do negócio, observa-se:
- Melhoria no rendimento, na criatividade e na satisfação do profissional;
- Otimização da qualidade de vida e do bem-estar do time;
- Fortalecimento da employer branding (marca empregadora) e da experiência do colaborador (employee experience);
- Elevação da taxa de atração e de retenção de talentos.
Todos esses benefícios podem ser vistos na empresa com a ajuda do banco de talentos. Para isso, a organização pode armazenar os dados dos candidatos que são mais compatíveis com a cultura interna.
Essa junção do processo de fit cultural com o banco de talentos auxilia também na gestão geracional (prática voltada para integrar e alinhar colaboradores de diversas gerações). Hoje, os times das empresas são compostos por profissionais de, pelo menos, 4 gerações: baby boomers, X , Y (ou millenials) e Z.
Entre o primeiro e o último grupo, existe um abismo de padrões comportamentais moldados pelas transformações vividas no decorrer das décadas. Por exemplo, enquanto a geração baby boomers é menos digital e tem uma trajetória de carreira mais linear, a Z é nativa digital e super flexível quanto ao percurso profissional.
O grande desafio para as empresas é oferecer uma boa experiência para os profissionais de gerações diferentes, fazê-los se respeitar e trabalhar em equipe e alinhá-los com a cultura do negócio.
Benefícios do banco de talentos
O banco de talentos oferece muitos benefícios para as organizações. Entre os principais, podemos destacar:
- Economia de recursos financeiros – a empresa não precisa injetar investimentos no planejamento e na execução da divulgação do processo seletivo – que inclui o anúncio das vagas em canais digitais;
- Otimização do tempo – como os candidatos desejados estão inseridos no banco de talentos, os recrutadores não precisam avaliar uma grande quantidade de novos currículos. Pelo contrário, o sistema filtra os profissionais que têm as soft e hard skills alinhadas com a função vaga, poupando tempo e esforço dos recrutadores;
- Melhoria do processo seletivo – conhecendo o perfil profissional dos candidatos, o RH consegue estruturar um processo seletivo com maior engajamento e retenção dos participantes;
- Plano de carreira – os dados do banco de talentos podem ser utilizados na análise de profissionais que serão promovidos de cargo;
- Treinamento e desenvolvimento – as informações servirão de base para a inclusão de colaboradores no programa de treinamento e desenvolvimento de líderes.
O banco de talentos é uma ferramenta valiosa e muito versátil. Quando inserida em práticas estruturadas, como o fit cultural, o recrutamento e seleção, a empresa obtém bons resultados na gestão de pessoas e na construção de times de alto rendimento.O que achou do nosso artigo? Descobriu os benefícios de implantar o banco de talentos da sua empresa? Então, aproveite para conhecer as soluções digitais para RH desenvolvidas pela Soft Trade! Bem-vindo à era digital.