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De modo informal, a K2 Partnering Solutions do Brasil, empresa de tecnologia da informação com mais de 150 clientes ativos no Brasil, deu início à implementação de sua política de home office em março de 2020, quando a pandemia começou. De modo formal, a estruturação dessa política se deu um ano depois. O modelo tornou-se uma referência e serviu como base para adoção do teletrabalho nos demais 25 escritórios e 17 países onde a K2 possui atuação.

“Desde a sua fundação no Brasil, em 1997, o modelo de trabalho da empresa sempre foi presencial e jamais se imaginava a adoção do home office. Com a pandemia, a matriz deu autonomia para que cada filial decidisse o que seria melhor para elas. Como nós já tínhamos todos os controles adequados no sistema, não foi preciso nenhum investimento para nos certificarmos de que as pessoas realmente estariam trabalhando em home office”, afirma Bruna Marcucci Pedro, Legal & Compliance Manager.

Modelo

Para o processo de elaboração da política de home office participaram cerca de 10 pessoas e 6 departamentos, e claro, a alta gestão. Bruna comenta que a grande preocupação do CEO Brasil, Demian Matt Cury era com o bem-estar dos colaboradores, o que se comprovou por uma pesquisa interna, que a produtividade e a qualidade de vida deles melhoraram. 

“Estávamos no auge da pandemia e a implantação do programa foi totalmente virtual. Nós fizemos muitas reuniões com a alta gestão, apresentamos a evolução do modelo e fizemos pesquisas internas para saber o que cada colaborador precisava para trabalhar em home office”, comenta Bruna.

O primeiro passo foi a elaboração do programa, com termos de adesão e de responsabilidade e o contrato de comodato dos equipamentos e itens emprestados aos colaboradores. A empresa também dá uma ajuda de custo mensal para cada um deles. O passo seguinte foi treinar e conscientizar a equipe sobre o uso correto dos equipamentos. 

“Não adianta a empresa oferecer os equipamentos, sem orientar sobre como usá-los corretamente. Com uma empresa parceira, nós criamos um treinamento sobre saúde e segurança no home office”. 

Todos os colaboradores elegíveis passaram por esse treinamento, incluindo os novos, e metade deles entraram na empresa já em home office

Ações

No primeiro ano, o foco da política de home office da K2 Partnering Solutions do Brasil foi voltada para a ergonomia física. No ano passado, ela foi ampliada com a ergonomia organizacional e com a ergonomia cognitiva, que tratam a respeito dos estímulos externos na empresa e a relação mental e emocional entre o trabalhador e o trabalho, respectivamente. Todos os colaboradores também participaram de treinamentos sobre os temas. 

“A ergonomia organizacional refere-se à parte da empresa, criamos uma política para ela, e adotamos o controle de jornadas pelo ponto eletrônico para os colaboradores saberem a hora de começar e terminar o seu trabalho. É melhor ter este controle para conseguirmos ter uma visão mais clara do dia a dia dos nossos colaboradores, e se necessário, fazermos interferências pontuais”, explica Bruna. 

Entre outras ações, a empresa também fez campanhas internas e palestras sobre temas relacionados à saúde mentalgestão do tempo e atividades físicas, entre outros, e criou kits de aniversário, de maternidade e de paternidade. Durante a pandemia, ela aderiu ao programa Empresa Cidadã.

“Nós passamos a ter a licença estendida de 180 dias para maternidade e de 30 dias para a paternidade, e incluímos na nossa política, a adoção, barriga de aluguel e união homoafetiva. Tudo isso foi pensado na qualidade de vida e na diversidade. Entramos fortemente com o programa de diversidade durante a pandemia, eu sou a líder deste comitê no Brasil e recebo as instruções de fora para serem aplicadas aqui”.

Foto: Divulgação/Bruna Marcucci Pedro

Resultados 

Em números, Bruna diz que em relação ao ano anterior à pandemia, a empresa registrou, em 2021, uma economia de 31% e de 46% no ano passado, nos itens utilizados no escritório e nas contas de consumo, como água e luz, ambos comparados ao ano anterior a pandemia. Em 2020, a empresa cresceu 11,18% e mais ainda em 2021: 36%. “Acredito que esse resultado está relacionado ao aumento da produtividade em home office e da qualidade de vida, já que os colaboradores têm mais tempo para eles, como por exemplo, eles não perdem tempo com o deslocamento até o escritório”.  

Práticas de ESG

Os ganhos também foram notórios nas práticas de ESG. “Em relação ao E (Ambiental), o modelo de home office diminuiu o tempo de deslocamento dos colaboradores, contribuindo para a redução da poluição, do aquecimento global, além da economia do escritório e uma melhor gestão dos resíduos e insumos. Em relação ao S (Social), os colaboradores passaram a consumir localmente, o que melhora o relacionamento e gira a comunidade local, e uma vez que não há mais fronteira física para a busca de novos colaboradores, eu contratei um colaborador de João Pessoa (PB)”.

No quesito G (Governança), Bruna comenta que a empresa aderiu à composição de comitês globais e regionais de diversidade e inclusão, e criou um comitê de crise no auge da pandemia e planos de contingência. “Além disso, nós revisamos nossas políticas de licenças parentais, que foram estendidas e abraçam casais homoafetivos e reforçamos nosso canal de denúncia, que já existia antes da pandemia. Tudo isso torna a nossa empresa mais sustentável em vários aspectos, incluindo o econômico e consequentemente, geram resultados melhores ao longo do tempo”. 

Pesquisa interna

No ano passado, foi feita uma pesquisa com os seus colaboradores para saber o quanto eles se adaptaram ao home office. Entre os resultados, aumentou o número de colaboradores que moram em outras localidades. Questionados sobre a volta para o escritório, a grande maioria disse que só voltaria se fossem requisitados pelos seus gestores. Para 79% deles, o home office aumentou a sua produtividade e 93% deles se sentem parte da família K2. Também a grande maioria respondeu que melhorou a sua qualidade de vida

Premiação

Por duas vezes consecutivas, a K2 Partnering Solutions do Brasil foi uma das vencedoras do Prêmio SOBRATT de Melhores Práticas de Teletrabalho, na categoria empresa privada. Na primeira edição, em 2021, ela ficou em 3º lugar e na segunda edição, realizada no final do ano passado, durante o 2º Congresso Nacional de Trabalho, conquistou o 2º lugar. “Na primeira edição, a nossa política de teletrabalho era muito focada na ergonomia física, na segunda, com a ampliação para a ergonomia cognitiva e para a economia organizacional, o nosso case ficou em 2º lugar”.

Bruna conta também que com a primeira premiação, a K2 Partnering Solutions do Brasil ficou no holofote da matriz e de suas filiais. “O nosso modelo de teletrabalho, tirando as peculiaridades do Brasil, serviu como base para ser implementado e adequado em outros países onde a empresa está presente”. Com certeza, um orgulho para o time da K2 Partnering Solutions do Brasil!

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