Congresso SOBRATT: modelos de trabalho híbrido e remoto estão em alta, assim como o controle de jornadas

Congresso SOBRATT: modelos de trabalho híbrido e remoto estão em alta, assim como o controle de jornadas

2º Congresso Nacional de Teletrabalho, promovido pela Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades – SOBRATT, reuniu nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, grandes nomes da iniciativa privada, do poder público, do terceiro setor e da advocacia, que apresentaram uma visão multidisciplinar do teletrabalho. O evento aconteceu na sede da Ordem dos Advogados do Brasil Secional São Paulo (OAB SP) e também foi transmitido virtualmente. 

Estima-se que no Brasil, 15 milhões de pessoas trabalham nesta modalidade. Quando comparada à População Economicamente Ativa (PEA), em torno de 100 milhões, 15% da PEA estão em teletrabalho. Ao todo no Congresso foram 7 painéis, sendo 5 palestras, que teve a participação de 27 palestrantes.

E mais três eventos: o lançamento do livro SOBRATT – Tomo III – Tecnologia Aplicada, que faz parte da coleção de livros da SOBRATT – Evolução do Teletrabalho, a apresentação da 5ª edição da Pesquisa HOME OFFICE – SAP/ SOBRATT/ UnB e o 2º Prêmio SOBRATT de Melhores Práticas de Teletrabalho. Da pesquisa, os destaques foram o percentual de empresas que estão atuando com o teletrabalho híbrido e home office, como elas fazem o controle de jornadas e estão se adequando à flexibilidade de horários.

“Eu começo por agradecer aos apoiadores e patrocinadores que acreditam no teletrabalho. Se não fossem eles, a gente não conseguiria fazer um evento desta magnitude. E também a OAB SP, que abriu as suas portas e acreditou na nossa proposta de fazer um evento multidisciplinar”, afirmou o presidente da SOBRATT, Luis Otávio Camargo Pinto. A Soft Trade foi uma das patrocinadoras do evento, na ocasião, com o seu Controle de Jornadas

Destaques

Durante dois dias com tanto conteúdo é difícil sintetizar o que foi apresentado nas palestras que teve temas tão relevantes para o setor: “Experiências em Teletrabalho”, “Tecnologia no Teletrabalho”, “O Teletrabalho e Relatos do 1º, 2º e 3º Setor”, “Gestão de Pessoas – Bem-estar no Trabalho, Treinamento e Liderança em Contexto de Teletrabalho” e por fim, o “Painel Jurídico”.

Nesta matéria, Camargo comenta alguns deles. Parceiro da SOBRATT, o CIEE – Centro Integração Empresa-Escola, participou do primeiro painel, com o seu superintendente Jurídico, Ricardo Melantônio. “Ele falou sobre o que aconteceu durante e após a pandemia para os estagiários e aprendizes. No que se refere ao teletrabalho, houve uma redução substancial deles neste mercado durante a pandemia e agora isso está em um processo de retomada”.

No mesmo painel, Daniela Diniz, diretora de Conteúdo e Eventos do Great Place to Work Brasil, comprovou o que a SOBRATT já vinha acompanhando. “Ela disse que as pessoas estão dando preferência para empresas que têm o trabalho remoto, seja na modalidade híbrida ou home office, e que as pessoas estão buscando trabalhos flexíveis. Nós já vínhamos observando este movimento e ele se potencializou na pandemia”, disse Camargo.

Outro painel que o executivo comentou foi sobre o 1º, 2º e 3º setor. “Nicolas Toth, CEO do Sharecare Brasil, falou sobre o teletrabalho, com o tema “O Setor Privado e a gestão do Trabalho Híbrido”. Sobre o 2º setor, Gustavo Nery, diretor do Departamento de Transformação Governamental do Ministério da Economia, fez uma palestra muito interessante que nos trouxe a visão do teletrabalho no 2º setor na administração pública. Para Ricardo Monello, sócio e fundador do Grupo Audisa, nós fizemos um tema com uma pergunta intrigante: “Existe compatibilidade entre o terceiro setor e o trabalho remoto? E lógico, o teletrabalho também abraçou o 3º setor”.

Foto: Divulgação

Do painel, “Gestão de Pessoas – Bem-estar no Trabalho, Treinamento e Liderança em Contexto de Teletrabalho”, ele ressaltou as participações da professora Gardênia Abbad, da UnB, Universidade de Brasília, e de Luciana Mourão, professora do PPG em Psicologia na Universidade Salgado de Oliveira e Professora visitante da UERJ.

“A Gardênia, que é psicóloga e uma referência em gestão e contexto de teletrabalho, enriqueceu o nosso congresso com uma visão de uma psicóloga organizacional do trabalho. E a Luciana Mourão trouxe uma pesquisa interessantíssima sobre liderança de equipes remotas. O painel também abordou a saúde mental no teletrabalho, um tema que está sendo recorrente nos eventos que estamos realizando. A saúde mental sempre foi um tema especial nas empresas e foi potencializado com a pandemia”, disse Camargo. 

Sobre o último painel, o Jurídico, Camargo referenciou a apresentação de Ricardo Guimarães, com o tema “O Teletrabalho no Brasil, América Latina e Europa”. “Nós quisemos trazer para o público as experiências da Europa, América Latina, o que podíamos destacar para servir de estímulo ou de alerta para nós no Brasil”, explicou. 

Coleção de livros da SOBRATT – Evolução do Teletrabalho

Camargo também falou sobre os livros lançados até então, o Tomo I, Tomo II e o Tomo III. “No primeiro, nós falamos sobre Aspectos Jurídicos, no segundo, sobre Gestão, e neste terceiro, sobre Tecnologia e envolvemos uma de nossos parceiros, o IPOJUR, para que fosse possível o lançamento do Tombo III, mostrando a Evolução do Teletrabalho, a Tecnologia Aplicada. Nós já estamos organizando o livro Tomo IV, que abordará Ergonomia, Bem-estar e Saúde Mental dos Teletrabalhadores”, antecipou. 

5ª edição da Pesquisa HOME OFFICE – SAP/SOBRATT/UnB

Diretor Executivo da SOBRATTWolnei Tadeu Ferreira, antecipou alguns dados da pesquisa, realizada pela SAP, Consultoria em Recursos Humanos, que ainda não foi divulgada publicamente. Antes disso, Camargo fez questão de destacar a parceria com a UnB. “Neste ano, por causa da professora acadêmica, Juliana Legentil, nós celebramos um convênio com um grupo de pesquisadores da Universidade para também dar apoio técnico nesta pesquisa SAP/SOBRATT, que já é uma referência sobre teletrabalho”. 

Nesta 5ª edição, a pesquisa teve a participação de 460 empresas em âmbito nacional. Juntas, elas têm cerca de 1,2 milhão de trabalhadores. “O número de participantes foi bastante significativo. Na edição de 2020, foram 554 respondentes”, comparou Ferreira. 

Também comparando os dois períodos, ele disse que em 2020, 46% adotavam o teletrabalho home office, nesta edição, esse percentual pulou para 86%. “Ou seja, quase em sua totalidade, as empresas não voltaram para o presencial. O home office foi adotado na pandemia como salvaguarda de trabalhadores e se transformou em uma solução definitiva”, analisou. 

Controle de jornadas

A pesquisa mostrou como as empresas estão fazendo o controle de jornadas dos seus teletrabalhadores. “97% das organizações pesquisadas, quase a totalidade, adotam controle do trabalho para fins de remuneração e meritocracia. Se elas não controlam, não sabem dizer se a pessoa produziu mais ou menos, e só com esse controle é possível dar mérito para alguém”, disse Ferreira. 

Também a flexibilidade para os teletrabalhadores fez parte da pesquisa, incluindo o modelo híbrido, o controle em relação aos dias de trabalho presenciais e em home office, e da carga horária, a possibilidade de se trabalhar em diferentes horários. “As respostas foram múltiplas e permite deduzir que as empresas pesquisadas estão se ajustando à essa nova realidade. 38% possuem programas de jornadas flexíveis e 46% delas permitem o banco de horas”. 

Outra constatação é que entre as 460 empresas participantes, 43% permitem que o trabalhador escolha o dia da semana para ele praticar o home office. “É um número importantíssimo, que demonstra que as empresas estão preocupadas com a qualidade de vida do trabalhador e dando a ele a perspectiva de ajustar melhor o esquema de trabalho”, comentou Ferreira. 

Sobre como é feito o controle de jornadas, Ferreira disse que a maioria delas faz isso pela produtividade, pelos resultados, seguidas pelas que optam por um sistema de controle de jornadas, ponto eletrônico ou pelo celular, de acordo com as regras legais. 

2º Prêmio SOBRATT de Melhores Práticas de Teletrabalho

Neste ano, a premiação ganhou mais duas categorias: Entidades do Terceiro Setor e Sociedades de Advogados, na primeira foram duas: Empresas Privadas e Organizações Públicas. O prêmio tem como objetivo reconhecer as empresas e organizações que fizeram do programa de teletrabalho um projeto de benefícios para seus colaboradores, para a sociedade, para o meio ambiente e para a própria organização.

“Percebemos neste ano que as empresas que participaram da edição anterior (2021), despertaram a intenção de conseguirem a primeira colocação. Há um desenvolvimento interno da equipe com esse envolvimento quando se dá as premiações”, afirmou Camargo.

Foto: Divulgação

Como exemplo, ele citou a Escola Nacional de Administração Pública, em 3º lugar no ano passado e neste ano, ela conquistou o 1º, na categoria Organizações Públicas. Entre os méritos, disse Camargo, “eles desenvolvem equipes de teletrabalho antes mesmo da pandemia e não só durante ela, preparando os servidores para a modalidade remota, mais de 2 milhões de servidores passaram pela escola”. 

O presidente da SOBRATT também disse que graças ao evento ter sido híbrido, ele pôde entregar simbolicamente o prêmio ao Juliano Alcântara Noman, diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que ficou em 2º lugar. “Na entrega simbólica, eu ressaltei a importância do teletrabalho, pois viabilizou essa cerimônia virtual”, disse ele, finalizando que a grande alegria para ele é essa premiação ter hoje uma repercussão nacional.

Os vídeos e os conteúdos disponibilizados após o Congresso poderão ser acessados em breve no portal da SOBRATT: https://www.sobratt.org.br/.

Relação dos premiados

Empresas privadas: Faber-Castell, K2 Partnering Solutions do Brasil e Martin Brower, respectivamente, 1º, 2º e 3º lugar. 

Organizações públicas: Fundação Escola Nacional de Administração Pública, Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), respectivamente, 1º, 2º e 3º lugar. 

Entidades do terceiro setor: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae RS), e RNP- Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, respectivamente, 1º e 2º lugar. 

Sociedade de Advogados: Egger e Mesquita Advogados Associados, 

Mundie Advogados e Robortella e Peres Sociedade de Advogados, respectivamente, 1º, 2º e 3º lugar. 

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